7 de set. de 2008

esboço I

um vento soprando em azul Um sonho bom Navega no rio da fantasia Não só o que navega em linhas tortas sofre uma metamorfose quem navega em linhas tortas sofre uma metamorfose e se transmuta e se dilata e não se suja e não se mata e amarra e faz diligencia e desata e apela e cria velas cria asas e faz figa navega voa voa voa voa e antes de atingir o ápice do chão acorda

 [tela de vladimir kush]

5 Comments:

Lupeu Lacerda said...

meu amigo,
onde fica a porra do ápice do chão?
no chão?
ducaralho mermão!!!!!!!!!!!!

Pedro Pyratero said...

nunca sei o que comentar depois de um texto desse... ;/
http://pedropyratero.blogspot.com/

Silvestre Gavinha said...

Essa foto também é linda. Já roubei esa imagem para mim também.
A casa do peixe é muito aconchegante.
Principalmente para uma peixeira, virada em Jacú do Asfalto há muito tempo atrás.
Vim aqui por que gostei do nome do blog das imagens.
Vou ver os outros também.

fabiana said...

muito bom! Enquanto lia, as palavras começaram a saltar do papel e a piscar e os sons iam martelando no meu ouvido. acho que interagi com o seu poema.
(E não, não tomei nenhuma bolinha).

Whesley Fagliari said...

Saudações,

Passei por aqui para saborear um pouco da essência de sua poesia e gostei muito... Adoro este jeito concretista de desconstruir para reconstruir... Muito bom!

Parabéns pelo canto, pelo elefante em suas dimensões e pelos textos..

Volto assim que puder!

Abraços cordiais,
Whesley Fagliari - Amigo da Sofia